quinta-feira, 8 de julho de 2010

Uma declaração de amor

Ontem, quando recebemos a notícia da Aprovação do Projeto de Lei nº. 020/2010, que trata sobre a alienação parental, ficamos muito felizes e quando nos chegou a matéria, onde constava os depoimentos do nosso amigo Augusto Caminha, diretor da Pais Por Justiça, movimento que também luta contra a alienação parental, ficamos emocionadas e certas que esta lei será uma ferramenta contra as injustiças que ocorrem nas familias.


"Augusto, pai de uma menina de 14 e de um menino de 10 anos, como muitos outros ativistas da causa, sofre as consequências da alienação em sua forma mais grave: a denúncia de abuso sexual, supostamente falsa, feita pela mãe. Nestes casos, como a legislação brasileira, para proteger a criança, imediatamente afasta o pai e instaura uma investigação. "Faz 3 anos e meio que não vejo meus filhos, por uma mera alegação. Sem prova, sem nada", declara.


"Eu não sei onde eles moram. Não sei onde eles estudam. Não sei se precisam de alguma coisa. Só sei que vão bem de saúde", conta ele, que põe em prática um complicado expediente para descobrir informações sobre o estado de saúde dos filhos: verificar onde eles se consultam, procurar o médico depois da data, se apresentar e explicar toda a situação para o doutor - tudo em troca de uma simples informação.


"Para eles, eu não existo", reconhece o pai, que aos 52 anos se descobriu "uma pessoa mais forte do que imaginava" com toda a situação. "São órfãos de um pai vivo", lamenta. Embora tenha fé em conseguir reatar o contato com os filhos judicialmente, Augusto reconhece que os laços afetivos podem ter sido modificados para sempre. "Talvez eu não consiga recuperá-los, mesmo se a Justiça devolvê-los para mim".(Fonte:Clarissa Passos, iG São Paulo 07/07/2010 19:48)

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